Foram feitas duas pesquisas: uma com aproximadamente seis
mil pessoas no Brasil, em que 48% dos entrevistados não estão satisfeitos com o
trabalho, e outra com aproximadamente sete mil pessoas envolvendo o Brasil e
outros países da América Latina e Europa, onde 48% dos entrevistados estão satisfeitos
com o trabalho.
Os estudos mostraram que o grau de insatisfação tem a ver
com o dinheiro, idade, formação profissional e a área que a pessoa atua. Pela pesquisa
feita podemos ver que quanto mais a pessoa ganha mais satisfeita ela está. À medida
em que escolaridade aumenta, o percentual de insatisfação diminui da seguinte
forma: pós-graduação (18%), MBA (15%), mestrado (5%) e Doutorado (1%).
Em relação à faixa etária, os menos satisfeitos têm entre 20
e 30 anos e representam 32% dos entrevistados, contra apenas 8% de não
satisfeitos na faixa dos 40 aos 50 anos. Isto pode ser explicado de acordo com
a experiência adquirida na vida profissional: os cargos são de mais
responsabilidade e os salários vão aumentando.
A pesquisa também aponta que os números de mulheres insatisfeitas
superam o número de homens, sendo as mulheres 59% e os homens 41%.
Já a outra pesquisa mostra que 48% dos entrevistados estão satisfeitos
com a profissão sendo que para 55%, o clima em seu emprego atual é bom. Para
eles, isso está relacionado diretamente com o equilíbrio que existe entre vida
pessoal e profissional, seguido da existência de recursos necessários para trabalhar.
E os que disseram que não estão satisfeitos alegam não ter possibilidades de crescer
e que não são valorizados, fazendo com que fique um clima ruim no trabalho.
Os dois textos apontam formas de se dar bem no trabalho e
ficar satisfeito com o mesmo, entre elas estão:
·
-Não misturar problemas pessoais com o dia a dia
da empresa;
· -Fazer da rotina um hábito;
· -Manter bons pensamentos;
· -Se distrair e relaxar e
· -Ajudar os outros.
Estas posturas ajudam as pessoas a encarar o trabalho no dia-a-dia,
no entanto não garantem a satisfação, pois esse fator está relacionado a outras
causas, como salário e nível educacional.
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