sexta-feira, 14 de junho de 2019

ANÁLISE DE TEXTOS: INSATISFAÇÃO E SATISFAÇÃO PROFISSIONAL

PESQUISA MOSTRA QUE 48% DAS PESSOAS ESTÃO INFELIZES NO TRABALHO

Uma pesquisa realizada por uma associação de recursos humanos , contou com a colaboração de 6 mil entrevistados e evidenciou que o grau de insatisfação de trabalhadores para com suas respectivas ocupações no mercado de trabalho sobre influência de alguns fatores, como: idade, formação profissional e área de atuação. Nessa pesquisa os entrevistados se submetiam a responder ao seguinte questionamento: "Você é feliz no seu trabalho atual ou na sua última ocupação?". Com base nesta pergunta que deveria ser respondida apenas com "SIM" ou "NÃO", obteve-se o resultado onde 48% das pessoas entrevistas estão infelizes no trabalho, sendo (59%) deste percentual composto por mulheres, superando o percentual composto com homens, cerca de (41%).
A pesquisa ainda apresenta outros dados de extrema importância, como por exemplo a localização geográfica onde mais se encontra insatisfeitos no ramo laboral, trazendo a informação de que (86%) do total estão localizados no estado de São Paulo. Outro dado importante trazido pela pesquisa, mostra que a maior parte dos insatisfeitos encontra-se na faixa etária entre 20 e 30 anos. Fator que pode ser explicado pela brusca quebra de expectativas enfrentada pelos mais jovens, que ao adentrarem no mercado de trabalho acabam enfrentando grandes divergências no que diz respeito a expectativa criada e a realidade encontrada.
Além desses dados, o grau de formação, ou seja, a formação acadêmica do trabalhador, também desempenha grande influência na felicidade e realização no trabalho.Cerca de (61%) daqueles que responderam "NÃO" a pesquisa, são graduados, evidenciando mais uma vez que o mercado de trabalho para os mais jovens e com maior escolaridade representa para a maioria dos entrevistados, uma quebra de expectativas, o que acaba por desanimar estes trabalhadores.
A análise salarial também colabora para o mapeamento da insatisfação, onde quanto mais baixo é o salário, mas alta é a insatisfação A faixa salarial entre R$ 1 mil e R$3 mil concentra a maior parte dos não satisfeitos (36%) contra 8% com faixa salarial acima de R$ 20 mil.
Nutridos por essa pesquisa, faz-se possível enxergar o mercado de trabalho atual de uma maneira mais ampla, com mais dados concretos e por uma análise mais realista, já que a pesquisa foi realidade segundo as respostas de trabalhadores.
Com base nesta pesquisa e em seus conhecimentos, a especialista em RH, Elaine Saad, conversou com internautas em um jornal televisivo e disponibilizou algumas dicas que devem ser levadas em consideração quando o assunto for resolução de problemas no campo trabalhista.

 DICAS DA ESPECIALISTA:

  • Comparar o salário com o de outras pessoas NÃO é a melhor saída;
  • Excesso de reclamação NÃO ajuda a resolver o problema;
  • Em relação a salários "baixos", o ideal é se informar e ter a certeza de qual é o salário correto no mercado de trabalho.

PROFISSIONAIS ESTÃO SATISFEITOS COM SEU TRABALHO

Para se obter um panorama ainda mais completo sobre a temática "satisfação e insatisfação com o trabalho", outra pesquisa nos serviu como base, desta vez, a pesquisa foi realizada pela Universia e Trabalhando.com, onde por meio de um levantamento feito com 7.855 pessoas de 8 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru e Porto Rico), foi possível visualizar que  48% dos profissionais estão satisfeitos com o seu trabalho e se sentem bem em seu atual emprego.
Em suma, a partir de uma análise elaborada sobre as duas pesquisas estudadas, a conclusão que se faz visível, é que quanto mais agradável e harmonioso for o ambiente de trabalho, melhor o rendimento e a satisfação do profissional. Além disso, aqueles que afirmam estar insatisfeitos com seu atual emprego, apontam a impossibilidade de crescimento e presença de clima desfavorável como principais fatores desencadeadores de insatisfação. 
Ao final desta pesquisa, Leah Arnold-Smeets, consultora de carreiras do PayScale, disponibilizou algumas dicas de extrema importância para aqueles que buscam alternativas de melhoria na convivência no trabalho.

DICAS DA ESPECIALISTA:
  • Faça da rotina um hábitoCriar consistência em sua vida diária vai ajudar o funcionário a se sentir mais no controle da situação e organizado.
  • Mantenha bons pensamentos: Pensamentos negativos só ocupam espaço mental e atrapalham a produtividade.
  • Dar uma mãozinha: Existe algo sobre ajudar os outros que faz as pessoas se sentirem melhor, algo que o dinheiro não pode comprar.
  • Meditar: Sentar em contemplação e reflexão silenciosa pode ter muitos benefícios, como melhora na saúde e no bem-estar.
  • Não leve as coisas pelo lado pessoal: Quando a pessoa está imune a opiniões e ações dos outros, ela não será vitima de um sofrimento desnecessário.
Ao fim da análise feita referente a "insatisfação e satisfação profissional", os alunos de preparação acadêmica, puderam obter um conhecimento mais abrangente sobre o mercado de trabalho, além de se beneficiarem com dicas de suma importância. Essa análise nos ajudou a enxergar por mais uma vez a importância dos estudos e da profissionalização, pois a entrada no mercado de trabalho pode ser bem diferente daquilo que criamos e nutrimos em nossa imaginação. Portanto, o planejamento e a sabedoria na hora de escolher sua futura profissão é essencial, fazendo com que no futuro possamos nos sentir satisfeitos e realizados profissionalmente.

"Respeito e diálogo são palavras-chave para o bom convívio." 

-Larissa Kelly-

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